Cinema político. Esse é o protagonista do Festival de Brasília já há algum tempo, desde sempre, talvez. A política em suas variadas formas, manifesta em filmes de vertentes estéticas as mais diversas. Espaço de exibição, debates, controvérsias, o mais tradicional festival de cinema do Brasil, realizando no centro do poder político. Nessa 51ª edição, o Festival de Brasília encara o desafio de refletir, continuar refletindo, sobre as agruras contemporâneas desse cada vez mais confuso país, dando voz aos muitos agentes de sua história.
O recente (e, para muitos, ilegítimo) impeachment de uma presidenta da República, a memória das violências sofridas por essa mesma mulher, quando jovem, a ainda mais recente paralisação de caminhoneiros e seus efeitos sobre a vida brasileira, a infrutífera guerra às drogas, o começo da “era PT” visto em retrospectiva, a transgressão comportamental de uma artista não binária etc. Temas de alguns dos filmes exibidos nessa edição do festival, em suas diversas mostras. E, pela primeira vez, o Plano Aberto está presente.
Esse post reunirá os links para todos os textos escritos durante a cobertura do festival, e será atualizado constantemente.
Filme de abertura: “Domingo”
Competitiva: “Torre das Donzelas“, “New Life S.A.“, “Luna“, “Bloqueio“, “Ilha“, “A Sombra do Pai“, “Temporada“, “Bixa Travesty”
Caleidoscópio: “Os Sonâmbulos”
Onde Estamos e Para Onde Vamos: “Excelentíssimos”
Entrevista com Douglas Duarte, diretor de “Excelentíssimos”
Entrevista com Gabriela Amaral Almeida, diretora de “A Sombra do Pai”