Disparo para Matar: “ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte…”
O deserto e a história daqueles que morreram sob seu solo.
Maria Schell protagonizou os últimos faroestes de Anthony Mann e Delmer Daves em Hollywood.
O deserto e a história daqueles que morreram sob seu solo.
Era Uma Vez na América é um filme de ressignificação: espaços, pessoas, relacionamentos. De momentos que acabaram, mas não foram esquecidos. De rostos que marcaram, mas que não ficaram. De um tempo que não pode ser revivido ou revisitado, apenas sentido.
Em Persona, Bergman nos lembra que tudo é um filme. Não para dizer que tudo é falso, mas que tudo é uma escolha, uma máscara.
Elementos reais, mas que vibram de uma romantização da imagem, que se descolam da superficialização dos elementos imediatos e que estão presentes com muita clareza em Retrato de uma Jovem em Chamas.
Um rei do crime que se funde à cidade à qual dedicou sua carreira, um explorador que encontra a eternidade na busca por uma cidade inalcançável e um foragido da justiça que encontra na redenção espiritual uma cura para algo muito mais severo que uma dor física: um vazio na alma.
Eduardo Coutinho filma um edifício de Copacabana se pautando na escuta e faz emergir histórias diversas, mas quase sempre marcadas por solidão e melancolia
Em momento algum Godard quis ser fácil, ser universalmente adorado ou compreendido, ser aclamado pela opinião pública ou tido como consenso. Saiu como entrou: provocando incômodo e estranheza em alguns, e granjeando a admiração de tantos outros.
“Rio, Zona Norte” e a luz que não se apaga na cidade.
O fazer Cinema através da ficção como um meio de exorcizar o passado, sair do limbo e ressuscitar.