O FESTCURTASBH (Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte) chegou à sua vigésima edição. Em 2018, recebeu mais de 2.500 inscrições para as mostras competitivas, que exibem as produções mais recentes, nacionais e internacionais, com destaque à mostra dedicada à produção no estado de Minas Gerais. De 10 a 19 de agosto, Belo Horizonte é palco de exibição da vasta produção de curtas metragens. Esse evento conta também com mostras temáticas, palestras, seminários e mini cursos.
As obras selecionadas, dialogam com questões contemporâneas de âmbito social, político e cultural. Compondo as mostras temáticas, duas delas foram focalizadas na produção da população negra. O pesquisador e crítico Heitor Augusto, responsável pela curadoria, selecionou títulos sobre produção brasileira e de Akosua Adoma Owusu, realizadora ganesa-americana, que em sua obra dialoga com feminismo, imigração, LGBTQ de maneira transversal as questões étnico-raciais. Completando esse programa, no primeiro fim de semana do Festival, houve um tributo com a exibição de filmes inéditos da pioneira cineasta africana, Safi Faye.
A mostra também contou com a exibição de animações e outros títulos voltados para o público infanto-juvenil em suas mais de 60 sessões, que aconteceram no Palácio das Artes (Cine Humberto Mauro, Sala Juvenal Dias e Jardim interno).
O Plano Aberto acompanhou o recorte Mostra de Cinema Negro: Capítulos de uma História Fragmentada, na qual os curtas exibidos foram divididos em programas de acordo com sua semelhança temática. Os títulos exibidos nessa parte da mostra são produções nacionais de realizadores negros. Os filmes tratam de assuntos urgentes à população negra, trazendo a tona discussões sobre racismo, genocídio, relações familiares, abismo parental, corpos negros e seu lugar na sociedade, dentre outros.
Acompanhe aqui nosso olhar sobre essas produções.
O dia de Jerusa
Mostra Cinema Negro: Família
Mostra Cinema Negro: Genocídio
Mostra Cinema Negro: Raízes
Mostra Cinema Negro: Diáspora
Mostra Cinema Negro: Corpo