“Lançamento” é precedido por “I Come Crashing”. Para ler a crítica do décimo segundo episódio de Girlboss, clique aqui.
Esperava mais. Muito mais. Já vi finais mornos em outras séries, mas “Lançamento” são 30 minutos de nada. Absolutamente nada.
A criadora da Nasty Gal não consegue superar uma traição. Isso domina sua mente e a impossibilita de focar no trabalho. Um recurso de trilha enfatiza a confusão mental da personagem, mas é repetido até deixar o espectador com confusão mental também. Não esqueçamos que os episódios de Girlboss têm 30 minutos cada.
Como o título anuncia, “Lançamento” tem como ápice a estreia do site da Nasty Gal. Mas é o caminho mais seguro possível. Não quero estragar a experiência de ninguém, mas o site tem que ir ao ar, ele vai ao ar… e é isso.
Talvez o ponto baixo do episódio (e da temporada inteira) seja a sua conclusão. Girlboss provou ser capaz em outros episódios de abordar com sensibilidade temas sérios, deixando o humor momentaneamente de lado. Mas há todo um movimento para tornar sofrido um desfecho que já havia sido resolvido antes e só está ali para deixar claro ao público que Sophia amadureceu, deixou de ser impulsiva e agora tem um foco na vida: sua profissão.
De um modo geral, Girlboss é uma boa série. O texto é bom na maioria dos episódios, a edição é interessante e a trilha traz subtextos que expandem a percepção sobre os personagens. Varia do bom para o ótimo, com alguns momentos excelentes. Mas são decisões equivocadas com o seu final que comprometem o conjunto da obra. Esperava mais. Muito mais.
Mas não deixe que eu fale por você. Assista agora mesmo a todos os episódios da primeira temporada de Girlboss e decida se vale a pena clicando aqui.