“Lixo de pessoa” é precedido por “Fórum de Moda Vintage”. Para ler a crítica do décimo episódio de Girlboss, clique aqui.
Muitas vezes, menos é mais. Mas tão pouco acaba sendo quase nada: após dois excelentes episódios, Girlboss entra na reta final em marcha lenta, subaproveitando um momento que poderia ser marcante para a série.
Derrotada pela expulsão do eBay e longe de sua amiga Annie (fez por merecer, né?), Sophia não está no clima para o Natal. Jamie Babbit explora bem o estado mental da protagonista com um plano-detalhe dela pegando um pedaço de pizza com o pé. Mas o roteiro não é exatamente impecável: o conceito “personagem deprimido em um ambiente feliz causa situações cômicas” é batido e as situações não são lá muito engraçadas.
Após ouvir umas boas verdades, Sophia precisa descobrir o motivo da sua vida ter dado tão errado. Então, com a maior naturalidade do mundo, ela pega um avião para o Kansas e encontra sua mãe.
Aquela, que sumiu quando ela tinha 12 anos e nunca mais havia dado as caras.
Desse encontro inesperado (?), a dona da Nasty Gal tira duas lições: fazer o que for preciso para alcançar seu objetivo e não ser como sua mãe. Como diz aquele aforismo de filosofia barata, algumas pessoas passam por nossas vidas para nos ensinar que devemos ser diferentes delas.
“Lixo de pessoa” não é um lixo de episódio, mas está longe de empolgar para o final. Girlboss tem material para dois episódios muito melhores do que este. Resta saber se cortarão as confraternizações nonsense para concluir a história de forma digna, algo que a série já faz por merecer. Veja todos os episódios clicando aqui.
Para ler a crítica do décimo segundo episódio, “I Come Crashing”, clique aqui.